abordagens
Esta abordagem tem em vista proteger os interesses de longo prazo dos investidores e dos restantes interessados na empresa e requer que a administração efetue uma ponderação cuidadosa, selecionando e aplicando as políticas contabilísticas mais adequadas.
2) Revisão oficial de contas
Enron pôs em evidência as deficiências e limitações da revisão oficial de contas dos Estados Unidos, conduziu nomeadamente a críticas, às revisões pelos pares entre empresas de auditoria (garantia de qualidade externa), à ineficácia do atual organismo público de supervisão financiado pelo próprio sector e ao funcionamento deficiente dos conselhos de auditoria, tendo ainda suscitado preocupações face à aparente falta de independência dos auditores.
3) Governo das Sociedades
O colapso da Enron aumentou a consciencialização para a importância de um bom governo das sociedades para o funcionamento eficiente dos mercados de capitais e para uma informação financeira de elevada qualidade. A UE ainda não abordou de modo sistemático estas questões relativas ao governo das sociedades.
O caso da Enron tornou igualmente evidente os riscos incorridos quando um fundo de pensões de uma empresa pode investir uma grande proporção dos seus ativos em ações da própria empresa. Na proposta da Comissão relativa a uma diretiva sobre fundos de pensões, os investimentos na empresa patrocinadora encontram-se limitados a um nível máximo de 5% dos ativos detidos pelo fundo de pensões.
4) Transparência no sistema financeiro interno
O caso Enron demonstrou a falta de transparência do sistema financeiro internacional, tendo em conta o desenvolvimento de mecanismos altamente sofisticados de financiamento das empresas. Os instrumentos derivados complexos escapam igualmente a uma supervisão adequada, em especial quando a sua negociação ocorre em mercados não regulamentados.
5) Avaliação dos analistas financeiros e papel das agências de notação