Enrique pichon riviére
O trabalho proposto tem como principal objetivo apresentar um levantamento bibliográfico relacionado aos fatos, sentimentos e reflexões do psiquiatra e psicanalista argentino, de origem Suiça, Enrique Pichon Riviére.
Buscamos destacar e apresentar relações entre os principais acontecimentos da vida do psicanalista e relacionar com os principais pressupostos teóricos elaborados por ele.
Como conclusão, salientamos a riqueza de sua contribuição para a psicologia de grupos, dando enfoque à análise da doença mental como um processo coletivo, cultural e histórico.
Biografia
Enrique Pichon Riviére, filho de Alphose Pichon e Josephine de La Riviére, nasceu em Genebra, Suiça, em 25 de junho de 1907. Seus pais eram franceses, de famílias radicadas em Lyon, tradicionalmente vinculados à indústria têxtil e de bom nível socioeconômico.
Pai de Enrique, Alphonse Pichon, casou-se pela primeira vez com Elizabeth de La Riviére, com quem teve cinco filhos (Simona, Antonieta, Pedro, Luis e Juan). Após a morte de Elizabeth, casou-se com sua cunhada, Josephine de La Raviére, com quem teve mais um filho, Enrique José Pichon Riviére.
A mãe de Enrique Pichon, Josephine, era considerada uma mulher progressista e pertencia a uma família de alta classe social francesa.
A língua materna de Enrique era Frances, mas devido a seu contato intimo com a cultura indígena aprendeu com perfeição o Guarani, e mais tarde, ao ingressar na escola primária, aprendeu o castelhano, que também falou com propriedade e soltura.
Seu pai era boxeador, esgrimista e militar. Foi expulso da Academia Militar Sant Cyr por idéias políticas socialistas, e a partir dessa expulsão, se obriga a emigrar primeiramente para a Inglaterra e depois para a Argentina. Aos quatro anos de idade Pichon se muda para a Argentina com a família. Primeiramente instalam-se na cidade do Chaco, onde não ficaram por muito tempo devido a grandes enchentes, e depois na cidade de Goya, em Corrientes, onde fixaram