| | | | | Enrique Pichon Riviére (1907 - 1977) | | Enrique Pichon Riviére nasceu em Genebra (Suiça) em 25 de junho de 1907, morreu em Buenos Aires em 16 de junho de 1977. Aos seus três anos de idade mudou-se para a Argentina com sua família. A razão da imigração de Enrique juntamente com seus cinco irmãos, com o pai Alfonso e a mãe Josefina é desconhecida. De qualquer forma, o pai fixara-se na província de Corrientes onde iniciou seus trabalhos como cultivador de algodão. Vale lembrar que, dado o contexto de Pichón em sua infância, aprendeu primeiro a falar em francês, depois em guarani e por último em espanhol. Na cidade de Goya, em Corrientes, teve seu primeiro contato com a obra de Freud, na escola secundária. Em Goya é um dos fundadores do Partido Socialista de Goya. Estuda medicina em Rosario onde tem seu primeiro emprego como instrutor de hábitos seguros em um prostíbulo. O contexto de Enrique era cercado por sua família de costumes europeus e pelos seus vizinhos, na maior parte nativos guaranis e negros africanos. Esta diversidade cultural é refletida na vida acadêmica de Enrique, que sempre buscava a articulação de diferentes pontos de vista de um mesmo fenômeno. Como estudante de medicina articula a então concepção moderna à época : a psicossomática. Na Psiquiatria inclui todos os desafios da Psiquatria Dinâmica e da Psicanálise e como Psicanalista incentiva seus colegas a trabalharem com a loucura, a psicose. Inicia seus trabalhos como psiquiatra no Asilo de Torres, para oligofrênicos. Depois trabalha no Hospício das Mercedes (hoje Neuropsiquiátrico José Tomás Borda), onde permacene por quinze anos. Neste hospício seu primeiro trabalho foi o treinamento dos enfermeiros para o trato com os pacientes. Lá desenvolveu o Grupo Operativo, onde discutia com os enfermeiros casos psiquiátricos do hospício. Pichón afirma a grande valia de conceitualizar aos enfermeiros toda a prática que eles assimilaram ao longo daqueles