O grupo operativo - enrique j. pichon-rivière
Enrique J. Pichon-Rivière
O grupo operativo , segundo a definição de Enrique J. Pichon-Rivière, "é um conjunto de pessoas com um objetivo comum" e grande parte do trabalho desse grupo consiste, em resumo, no treinamento para trabalhar como equipe. O fator humano tem importância primordial.
O grupo operativo tem objetivos, problemas, recursos e conflitos que devem ser estudados e considerados pelo próprio grupo à medida que vão aparecendo, e serão examinados em relação com a tarefa e em função dos objetivos propostos.
Através de atividades, os seres humanos entram em determinadas relações entre si e com as coisas, e este complexo de elementos subjetivos e de relação constitui o fator humano mais específico da atividade.
Ensino ou aprendizagem
Ensino e aprendizagem constituem passos dialéticos inseparáveis, integrantes de um processo único em permanente movimento: quando existe alguém que aprende tem que haver outro que ensina e não se pode ensinar corretamente enquanto não se aprende e durante a própria tarefa de ensinar. Este processo de interação deve restabelecer-se plenamente no emprego do grupo operativo.
O ensino grupal
As informações não devem ser simples acumulações de conhecimento.
O trabalho com grupos operativos nos conduz à convicção de que se deve partir do momento e informações atuais e presentes, e que a história de uma ciência deve ser reelaborada em função disso. Não se devem ocultar as lacunas nem as dúvidas, nem preencha-las com improvisações.
O ser humano está integralmente incluído em tudo aquilo em que intervém de tal maneira que, quando existe uma tarefa sem resolver há, ao mesmo tempo, uma tensão ou um conflito psicológico, e quando é encontrada uma solução essa tensão ou conflito ficam superados.
O conhecimento adquirido de um objeto é uma conduta do ser humano. Quando se trabalha um objeto, não apenas o objeto está sendo modificado mas o também o sujeito. Não se pode operar além das possibilidades reais