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Análise Econômico-Financeira da Usiminas

Analisando os indicadores de liquidez da Empresa, percebemos que sua liquidez imediata oscilou no período analisado, atingindo em 2008 índice favorável (<5%), comprovando que os recursos encontram-se em giro (boa gestão de tesouraria). Quanto a sua liquidez corrente, observamos uma tendência de crescimento, atingindo o alto patamar 3,3 no último período evidenciado. O referido índice supera com folga a margem de segurança (>1,0) e comprova que o ativo circulante da empresa supera em 230% as dívidas de curto prazo com terceiros. No tocante a gestão de seus estoques, constatamos um crescimento da liquidez Seca – impulsionada pelo próprio crescimento da Liq. Corrente -, mas, ainda assim, o GDE apresentado está abaixo do limite deste indicador para empresas industriais (45%), não comprometendo a sua boa liquidez . Ainda sob o ponto de vista financeiro, observamos que a liquidez geral da empresa sofreu forte redução em 2008, puxada pela elevação das dívidas de longo prazo. Mas, embora o índice alcançado não gere preocupação atual, deve ser acompanhado para não comprometer a boa liquidez da empresa no longo prazo.

O endividamento geral sofreu leve queda em 2007, mas elevou-se em 2008, em função do forte crescimento do passivo não circulante da Usiminas. No entanto, o índice de 34% analisando no último período é altamente aceitável (<50%), oferecendo, ainda, uma margem de aumento de 16 p.p. para captação de novos recursos com terceiros. Como o endividamento da empresa se deu por meio do aumento de seu passivo não circulante, seu perfil de dívida foi alongado, atingindo o índice de 28%, comprovando que 72% de suas dívidas com terceiras encontram-se no longo prazo, oque é bastante interessante. Analisando seu endividamento bancário, percebemos que este foi quem mais contribuiu para o aumento das dívidas da empresa. Sua forte captação de empréstimos/financiamentos e debêntures, impulsionaram a elevação de suas dívidas