Engenheiro civil
O concreto apresenta um comportamento não linear quando submetido a tensões elevadas. Este fato é devido a microfissuração que ocorre na interface do agregado graúdo e a pasta de cimento.
Observa-se no diagrama representado acima que não há proporcionalidade entre tensão e deformação, ou seja, o material não obedece à Lei de Hooke.
Como simplificação é comum admitir os valores médios:
0 2 0 / 00 u 3,5 0 / 00
2.3 – Módulo de Elasticidade:
O Módulo de Elasticidade E c representa a inclinação da reta tangente à curva na origem do diagrama. Experimentalmente, verifica-se que o módulo de deformação
, depende do valor da resistência à
Ec
compressão do concreto.
Diversas relações entre o módulo de elasticidade e a resistência à compressão do concreto têm sido encontradas em trabalhos de pesquisa, estando algumas delas recomendadas nas normas de projeto.
a) Relação do CEB:
1
f 3
E c 21500 cm MPa
10 f cm f ck 8MPa
b) Relação do ACI: E c 5565 f ck MPa
c) Relação NBR – 6118:
E c 5600
f ck MPa
2.4 – Coeficiente de Poisson:
Este coeficiente mede a deformação transversal de um determinado material submetido a um esforço de tração ou de compressão.
Para o concreto normalmente adota-se o valor 0.20.
2.5 – Estados Limites: A norma estabelece com relação à segurança, dois estados limites: 2.5.1- Estados limites últimos (ou de ruína): São aqueles relacionados ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisação, no todo ou em parte, do uso da estrutura.
2.5.2- Estados limites de utilização (ou de serviço): Correspondem aos estados em que a utilização da estrutura torna-se prejudicada, por apresentar deformações excessivas (incluindo vibrações indesejáveis), ou por um nível de fissuração que compromete a sua durabilidade. Assim sendo, são considerados os estados limites de deformação excessiva e o