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Rome, September 2009
Desafios de Reconciliação para os Religiosos em África
Teresa Okure, SHCJ - Nigéria
O tema do próximo segundo Sínodo Africano, “A Igreja ao serviço da Reconciliação, Justiça e Paz: ‘Vós sois o sal da terra, … vós sois a luz do mundo’ “ (Mt 5, 13-14) é de especial interesse para os religiosos ou pessoas consagradas que são singularmente reconhecidas como “o coração da igreja”. Nesta breve reflexão com especial referência ao contexto africano, identificamos o carácter chave da Reconciliação no tema do Sínodo e os desafios que este põe aos religiosos em África e mais além.
Primeiro os Lineamenta Cap. 3, nºs 41-52), depois, mais elaborado, o Instrumentum Laboris (daqui em diante IL; cap. 2, especialmente os nºs 48-54) do Sínodo definem claramente as diferentes dimensões de reconciliação dentro do contexto africano: sociopolítico (nº 50), socioeconómico (nº 51), sociocultural (nº 52), e por fim, mas não menos importante, a reconciliação na Igreja (nº 53). O IL sublinha o desafio “a descobrir modos e meios para reconstruir a comunhão, a unidade… voltar a ganhar coragem na missão profética da [Igreja]” fazer um compromisso “para a tarefa de formar líderes leigos que vivam comprometidos com a sua fé” e possam assumir uma responsabilidade pessoal para testemunhar a sua fé na prática, nas situações complexas do mundo de hoje. Enfatiza igualmente a necessidade de formar “sacerdotes, religiosas e religiosos que anseiem por ser sinais e testemunhas do reino”. (nº 54).
O IL mais adiante dirige-se aos religiosos, tendo em consideração três categorias: os institutos de vida consagrada, as sociedades de vida apostólica e as mulheres consagradas (nºs 113-114). Porquanto