Ciencias politica
Depois do período revolucionário burguês, que aconteceu entre 1640-1660 na Inglaterra, as instituições começaram a se adaptarem à nova organização, que se baseava na propriedade e liberdade. Essa liberdade compreendia dois conceitos: a liberdade do trabalho (agora assalariado) e o livre uso do capital.
As maiores teses sobre o liberalismo limitam o poder do Estado, levando a descentralização do poder e possibilitando uma maior participação da sociedade na vida pública.
No século XVIII, os ingleses entenderam que a não intervenção do poder estatal na economia e nos negócios, culminou em uma prosperidade material nunca antes vista. Assim, a limitação legal auferida ao Estado, foi resultante da desconfiança quanto à capacidade do mesmo e se permitia a execução de uma liberdade pessoal que até o momento não se conhecia.
A partir desse ponto, a relação entre Estado e sociedade se coloca como “uma nova ordem que tornava possível utilizar o conhecimento e a habilidade de todos os membros da sociedade em grau muito maior do que seria possível em qualquer ordem criada por uma direção central” 1
Na prática do liberalismo, o mercado concilia os diversos interesses colocados mutuamente a favor de seus participantes, sem a regulação do Estado, por meio da livre concorrência.
Segundo Hayek 2,
O princípio central do liberalismo é o de que sob a aplicação de regras universais de conduta justa, protegendo em reconhecido domínio privado dos indivíduos, formar-se-á uma ordem espontânea das atividades humanas (...) do que (...) poderia se produzir mediante arranjos deliberados (...) e que em conseqüência as atividades coercitivas do governo deveriam