A guerra do fogo (resenha do filme)
O filme se passa no período paleolítico (Idade da pedra lascada), e tem como principal característica a produção do fogo, o domínio do mesmo é o elemento central do filme. O fogo é considerado a tecnologia da época, representava o poder. O filme mostra quatro grupos diferentes onde apenas um tinha o conhecimento da fabricação do fogo, os outros três tratavam o fogo como algo sobrenatural e assim acaba gerando conflitos entre esses grupos. Os quatros grupos mostrados no filme são os Ulam, Wagabou, Kzamm e Ivaka, onde apenas os Ivaka tinham o conhecimento da produção do fogo. Os Wagabou eram o grupo menos evoluído e se comunicavam por grunhido, os Ulam e Kzamm se comunicavam através de grunhidos e linguagem corporal e o os Ivaka que era o grupo mais evoluído se comunicavam com sons mais articulados. Os Ulam faziam sexo ainda de forma instintiva, animalesca enquanto os Ivaka já sabiam que o sexo era uma forma de procriar. No começo do filme o primeiro conflito pelo fogo, onde os Wagabou atacam os Ulam. Os ulam saem vencedores deste conflito, porém o fogo se apaga e três membros do grupo começam uma jornada para conseguir novamente o fogo. Durante a jornada os Ulam entram em conflito com o os Kzamm (grupos de canibais) e após vencerem a batalha, os Ulam resgatam uma mulher que era do grupo dos Ivaka. O convívio com uma pessoa de um grupo mais desenvolvido faz com que o integrantes do grupo Ulam aprendam a expressar novos sentimentos e também a descoberta do riso, amor e prazer. Outro fato importante que os Ulam tomam conhecimento graças a evolução do grupo Ivaka é a questão medicinal feita com argila e plantas. Por ultimo e o mais importante os Ulam aprendem com o Ivaka como fazer o fogo e descobrem que não é algo sobrenatural.
O começo e o fim do filme apresentam praticamente a mesma cena, sendo que com mensagens diferentes. A imagem de uma fogueira de longe que no começo demonstra o temor pelo desconhecido