Engenharia
Alessandra Aparecida Freitas (EESC-USP) – alessandraafreitas@yahoo.com.br Danielle Vasconcellos Dornellas (EESC-USP) – danielledornellas@yahoo.com.br Renato Vairo Belhot (EESC-USP) – rvbelhot@sc.usp.br
Resumo: Este artigo discute como o ensino de engenharia pode ter melhores resultados, a partir da utilização do conhecimento dos estilos de aprendizagem, ou seja, as diferentes preferências por perceber e processar as informações. E, dessa forma poder contribuir para o desenvolvimento de habilidades, comportamentos e atitudes exigidos atualmente pelo mercado de trabalho, preparando o futuro engenheiro de produção para os diferentes desafios que irá enfrentar. Foram coletados dados de uma amostra de 123 alunos de alunos dos cinco anos de graduação do curso de Engenharia de Produção Mecânica, da USP/São Carlos utilizando os inventários de Felder e Soloman e o de Keirsey e Bates. A partir da análise dos dados coletados buscou-se traçar o perfil dominante dos estilos de aprendizagem desses estudantes. Os resultados obtidos indicam que há predominância de certas dimensões sobre outras, evidenciando tendências no modo preferido de aprender. Os estudantes, em sua maioria, são Ativos (60%), Sensoriais (72%), Visuais (78%), e Globais (55%) segundo o inventário de Felder e Soloman. Os Extrovertidos (59%), Intuitivos (45%), Racionais (61%) e os Estruturados (75%) são as dimensões mais representativas entre os estudantes, de acordo com o inventário de Keirsey e Bates. Palavras-Chave: Ensino de Engenharia; Estilos de Aprendizagem; Indicador de Estilos de Aprendizagem; Classificador de Temperamento. Abstract: Researchers have found strong evidence of different learning styles in students, and they have been investigating the effect of matching and mismatching a style with teaching methods. Many educators aware of how learning styles affect learning have successfully used