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ABREU, Antônio Suárez. A Arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção. Ed. Ateliê Editorial: São Paulo, 2009.p. 9-45.

Antônio Suárez Abreu fez graduação em Letras Neolatinas pela PUC de Campinas, especialização em Língua e Literatura Portuguesas pela Universidade Clássica de Lisboa, mestrado, doutorado e livre-docência em Lingüística pela USP e pós-doutorado em lingüística pela UNICAMP. Atualmente, sou professor titular de Língua Portuguesa da UNESP, campus de Araraquara, e professor associado da Universidade de São Paulo. Atuou nas áreas de lingüística cognitiva, gramática funcional e argumentação. Suas principais obras são: Curso de Redação, Gramática Mínima para Domínio da Língua padrão e O Design da Escrita.

O texto a seguir compreende uma análise e crítica ao texto pertinente à obra A Arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção (ABREU, ANTÔNIO SUÁREZ), que exprime sua meta já no título (de associar objetividade da razão com o primor da emoção) para criar boa expectativa acerca do que será evidenciado posteriormente. A princípio, o texto faz breves explicações e definições sobre pontos vultosos que serão abordados.

Persuadir é saber gerenciar relação, é falar à emoção do outro [...] Mas em que convencer se diferencia de persuadir? Convencer é construir algo no campo das idéias. Quando convencemos alguém, esse alguém passa a pensar como nós. Persuadir é construir no terreno das emoções, é sensibilizar o outro para agir. Quando persuadimos alguém, esse alguém realiza algo que desejamos que ele realize. (ABREU, ANTÔNIO SUÁREZ, 2009, p.25).

De acordo com Abreu, o entendimento da argumentação visa o sucesso pessoal tanto quanto coletivo, de forma que o convencimento resulte na idéia compartilhada e aceita, enquanto o uso das palavras na persuasão cria embasamento não apenas para convencimento, mas para “fazer alguma coisa que nós desejamos que ele faça”. Entende-se a argumentação como a consistência da opinião, esta que foi muito valorizada