Engenharia
XVIII”.
Foi criada por carta régia de 1699, com enfoque para o ensino militar a Aula de
Fortificação, que promovia conhecimentos de engenharia e, posteriormente (1738), conhecida como Aula do terço de Artilharia. Não era um ensino regulamentado com programa de ensino, sabendo-se apenas que tinha a duração de cinco anos, conforme Pardal, 1966.
Em 17 de dezembro de 1792, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, na cidade do Rio de Janeiro foi pioneira em ter o curso formal de engenharia no Brasil, segundo registros de (PARDAL, 1986) e (TELLES, 1994). Numa época em que poucos países, além da França, possuíam escolas para a formação regular de engenheiros, a criação da Real
Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho repercutiu muito e veio suceder a antiga Aula de Fortificação do Rio de Janeiro que tinha como característica o enfoque para o ensino militar, tendo já o caráter de um verdadeiro instituto de ensino superior, com organização comparável aos demais de sua época.
Esta Academia foi também precursora em linha direta e contínua, da Escola de
Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, preparando oficiais para o exército.
Conforme (TELLES, 1994), “Os oficiais de infantaria e de cavalaria faziam apenas os três primeiros anos, os de artilharia os cinco primeiros, e os de engenharia o curso completo. O sexto ano era dedicado exclusivamente à engenharia civil”.
Da Casa do Trem (atualmente parte do Museu Histórico Nacional), a Academia Real
Militar, criada pela lei de 04 de dezembro de 1810, foi a próxima escola com ensino regulamentado. O ensino nessa Escola abrangia um