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VASCONCELOS, Sônia M. S.. O Plágio na Comunidade Científica: Questões Culturais e Linguísticas. São Paulo, Jul/Set 2007 (Ciência e Cultura, volume 59, nº 3).
RESUMO
Na maioria dos países que se tem a lingua inglesa eles definem que o plágio como uma apropriação ou imitação de idéias pensamentos ou linguagem de outra pessoa “autor”, mesmo que de forma acidental, nos Estados Unidos em 2006 o biólogo Swedish Research Council foi denunciado por plágio e teve o seu financiamento de uma pesquisa cancelado, enquanto nos países de lingua inglesa, as sequencias de palavras ou frases que expressam determinadas idéias o autor de fato é tido como dono destas construções, enquanto na China as idéias e frases são tratadas com pertencentes a cultura e a sociedade podendo ser compartilhadas, porem já ha uma preocupação nos países como China, Singapura e Coréia em que as idéias e frases são de propriedade cultural , em desenvolver mecanismos educacionais para diminuir as diferenças nos textos de artigos científicos, no Brasil a prática do plágio envolvendo cientistas é rara.
CITAÇÕES IMPORTANTES
“o plágio é considerado uma prática muito séria na educação superior no Reino Unido. Mesmo que uma pequena seção de seu trabalho contenha plágio, é possível que a nota zero seja atribuída a ele... Em casos mais extremos, você pode ser expulso da universidade” pag. 4
“essa questão é bem diferente, por exemplo, da idéia chinesa de que palavras e idéias pertencem á cultura e à sociedade e devem ser compartilhadas entre os indivíduos...” pag. 4
“Para culturas confucianas – como, por exemplo, Singapura, China e Coréia – a autoria e a originalidade não são valorizadas como no Ocidente. A noção de propriedade intelectual, tradicionalmente, é bem mais coletiva do que individual” pag. 5
“Segundo a definição internacional do plágio, mudar algumas palavras de uma frase de outrem e incorporá-las no texto em construção configura plágio” pag. 5.