engenharia

1 INTRODUÇÃO

Os conhecimentos científicos relacionados ao tratamento de lesões evolui diariamente fazendo com que o enfermeiro busque informações atuais para implementar terapêuticas apropriadas e atualizadas. A implementação da assistência de enfermagem em todos os cuidados deve ser baseada em evidências, bem planejada e ter continuidade do tratamento. Danos ao cliente ficam mais difíceis de acontecerem quando a decisão é baseada em evidências científicas buscadas na literatura atual. É importante saber quais tratamentos terapêuticos tem bases científicas, legais e éticas e quais não possuem. A enfermagem sem base científica deve fazer parte de um passado remoto para que possamos não cometer erros no embasamento de decisões. A ausência de evidência em Enfermagem no século XXI pode trazer punições ético-legais (RIBEIRO et al, 2004).
Segundo a legislação brasileira norteada pela Lei 7.498 de 1986 o enfermeiro está incumbido privativamente de planejar, organizar, coordenar, executar, e avaliar os serviços da assistência de Enfermagem, por lei quando um auxiliar ou um técnico de enfermagem aplicam um medicamento ou implementa uma terapêutica em lesões sem prescrição clínica podem ser processados por exercício ilegal da profissão de Enfermeiro. Cabe ao enfermeiro a avaliação das feridas, sugestão de tratamento garantindo um cuidado efetivo, capacitar e avaliar o progresso da cicatrização, as intervenções utilizadas e o tratamento proposto, além de motivar o paciente para o auto cuidado (RIBEIRO et al, 2004).
O tratamento envolve as condições clínicas do cliente, o uso de analgésicos para alívio da dor (a dor é considerada o 5º sinal vital), o cuidado com o curativo, desbridamento de tecido inviável e a avaliação da evolução da ferida para manter ou modificar as condutas preconizadas. Alguns pacientes estão impossibilitados de comunicar a dor que sentem assim deve-se avaliar os sinais indiretos como sudorese, taquicardia, tensão muscular, posição antálgica e