engenharia
Para qualquer estudo sobre a comunicação comunitária é preciso dedicar-se ao seu passado remoto, com objetivo de lembrar e vislumbrar os caminhos percorridos pela descoberta da comunicação e da história do homem. Nessa tentativa de buscar a história da comunicação na vida do ser humano, o presente estudo pretende fortalecer as matrizes do futuro sobre as antigas experiências, seguindo um raciocínio lógico e evolutivo.
A necessidade de comunicação nasceu do homem ao procurar reproduzir sons e representar elementos do seu mundo natural e para ele resolver o problema do alcance entre indivíduos. Inicialmente foram usados apelos sonoros e visuais tais como o tantã, o berrante, o gongo e os sinais de fumaça, como forma de expressar sua essência, assim afirma Bordenave:
“E para que serve a comunicação? Serve para que as pessoas se relacionem entre si, transformando-se mutuamente e a realidade que as rodeia. Sem a comunicação cada pessoa seria um mundo fechado em si mesmo. Pela comunicação as pessoas compartilham experiências, idéias e sentimentos. Ao se relacionarem como seres interdependentes, influenciam-se mutuamente e, juntas, modificam a realidade onde estão inseridas” (BORDENAVE, 2005, p.36).
Bordenave disserta, ainda, que qualquer que seja o caso, a história mostra que os homens encontraram uma forma simples de associar um determinado som ou gesto a certo objeto ou ação, assim como nasceu o signo, ou seja, qualquer coisa que faz referência a outra coisa ou idéia dentro da realidade na qual os homens viviam, representando uma significação que consistia uma mensagem.
Como se sabe na era paleolítica os homens viviam em cavernas e não sabiam ainda a dimensão da comunicação. Neste contexto houve a necessidade de se registrar nas paredes desenhos representando coisas e animais de forma expressiva e rústica, formando murais como se fosse um diário da vida real, indicando cada ato realizado pelo grupo ou indivíduo.
“Para fixar