Introdução O treinamento desportivo constitui na principal forma de preparação do nadador, que se realiza por meio dos métodos fundamentais de exercícios. De acordo com a interpretação de treinamento proposta por Maglischo (1999), segue-se a necessidade de duas categorias amplas de treinamento para os nadadores: o endurance training (para melhorar o metabolismo aeróbico) e o sprint training (para melhorar o metabolismo anaeróbico). Além dessas categorias se faz necessário a compreensão de outros fatores pertinentes ao treinamento esportivo, como o aquecimento e a recuperação. Compreende-se como aquecimento a preparação fisiológica e psicológica para as tarefas do treinamento que estão por vir. Segundo Bompa (2002), o aquecimento eleva a temperatura corporal, que parece ser o principal fator de facilitação do desempenho. O aquecimento pode ter objetivo funcional, motor e psicológico. O primeiro é relacionado às alterações fisiológicas do organismo, como a estimulação do Sistema Nervoso Central, que coordena os sistemas biológicos do atleta. Já o motor atua na organização e coordenação do movimento, podendo reduzir o tempo de reação motora e melhorar desempenho motor. Por fim, no aquecimento, o atleta busca auto motivação e/ou incentivo do técnico para superar as dificuldades do treinamento e estar psicologicamente preparado para a realização da tarefa (WEINECK, 2000; BISHOP, 2003; McARDLE et al., 2003; PLATONOV, 2004). Para Makarenko (2001), sugere-se que o A1, equivalente à natação compensatória, seja trabalhado em distâncias que variem entre 50 a 5000 metros. Para Maglischo (1999), o A2 (um nível de endurance) tem como finalidade melhorar a capacidade aeróbica na velocidade mais rápida possível sem que o nadador fique excessivamente estressado. Para Makarenko (2001), o A2, varia entre distâncias que variam de 50 a 3000 metros. Segundo Branco, Vianna e Lima (2004), o A3 é uma importante variável para avaliar a potência aeróbica do indivíduo e