Engenharia
Tema muito controverso e polêmico, exatamente porque tende a enquadrar o homem em concepções/noções (e formatos teóricos) muito limitadas acerca de seus interesses, desejos e escolhas sobre as coisas da vida.
As teorias motivacionais, criadas na sua maioria por psicólogos clínicos (na época!) foram transportadas (grosseiramente!) para o universo do trabalho, como se o homem funcionasse da mesma forma que em outras dimensões; como se todos tivessem as mesmas idéias e valores sobre o trabalho.
Várias teorias (simplificadas) tentam interpretar de maneira diferente e enfatizar certos aspectos sobre a motivação. A maioria delas tem como pressuposto uma visão de homem comportamental e biológica (heranças do modelo tradicional de ciência da época!) e nenhuma delas dá conta de explicar a complexa relação do homem com seus objetos (entre eles, o trabalho), além de limitá-la.
Elas pertencem ao campo conhecido por COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. E então, ler o cap. 6 do S. Robbins.
Será usado aqui também um outro texto1, crítico a este campo e que relê Abraham Maslow no original, acrescentando idéias para pesarmos a motivação.
Assim sendo, algumas principais idéias que nos orientam:
Conceito:
Motivação diz de um motivo para a ação.
Está associado a uma finalidade, um propósito, um objetivo.
Diz de uma força psicológica, portanto, diz de algo que é interno ao indivíduo.
Refere-se a uma produção de sentido, a uma significação que o indivíduo atribui a algo ( sentido subjetivo)
É necessário distinguir IMPULSO e “ NECESSIDADE”
O desejo é sempre permanente no homem, embora seus objetos e objetivos estejam constantemente sendo mudados pela pessoa.
“O homem é um animal desejante e raramente atinge um estado de completa satisfação exceto por um curto período de tempo. Assim que um desejo é satisfeito, outro explode