Engenharia do produto
A atividade de projetar produtos e produzi-los em quantidade é bastante antiga. Os romanos e os chineses já produziam seus utensílios domésticos e artefatos de guerra em grande quantidade utilizando a divisão do trabalho em tarefas elementares conforme as habilidades individuais dos artesãos.
Com o advento da revolução industrial no século XVIII, o design de produtos adquiriu características diferentes na medida em que as novas máquinas apareceram e com repetibilidade suficiente para produzir peças intercambiáveis entre si. Aliado a esse fato, começaram também a aparecer as “enciclopédias ilustradas de mecanismos”, onde se encontram exemplos de diversos mecanismos propostos para cada função básica do produto.
A atividade de projetar do artesão era algo que se realizava quase diretamente de sua mente para os materiais a serem processados, não havendo propriamente o projeto do produto na forma como conhecemos atualmente.
Desde desse período ate a revolução industrial, o design e a manufatura eram atividades inseparáveis praticadas pelos artesãos. Mais tarde com o surgimento dos princípios da administração cientifica de Taylor, no final do século XIX é rompido o elo que unificava a atividades de design e manufatura, separando concepção de execução. Nesse contesto surgiu o desenho técnico capaz de descrever o produto de tal forma que sua produção pudesse ser realizada em qualquer instalação fabril por qualquer um.
O modelo de administração cientifica se difundiu pela Europa e Japão ao longo de século XX. Esse modelo funcionou bem enquanto o cenário era constituído de produtos padronizados e com pequena variedade.
Ao final do século XX, houve mudanças no modo de produção, aumentado a demanda de produtos diversificados produzidos em menor escala, acarretando redução no tempo de lançamento aplicando opções de produtos customizados e um esforço na melhoria da qualidade.
Os produtos se tornaram mais complexos e incorporaram cada vez mais avanços