Enfrentando as Incertezas EDgar Morin

No início do texto Edgar Morin cita a frase “Os deuses criam-nos muitas surpresas: o esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho” de Eurípedes, que significa que o ser humano não está pronto para o inesperado.
A educação atualmente deve incluir no ensino as incertezas que surgiram nas ciências físicas, biológicas e históricas ao decorrer do tempo.
Para Edgar Morin(2000, p.16)
Seria preciso ensinar princípios de estratégia que permitiriam enfrentar os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu desenvolvimento, em virtude das informações adquiridas ao longo do tempo. É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a arquipélagos de certeza.
Devemos considerar que o modernismo levou à perda de futuro e é hoje um horizonte sem perspectivas que resulta das atuais condições econômicas e sociais como por exemplo: nos países subdesenvolvidas, uma população jovem numerosa só se torna empecilho ao desenvolvimento de suas atividades econômicas, quando não são realizadas investimentos sociais, em especial na educação e saúde. Tal situação em que, a mão de obra desqualificada que ingressa anualmente no mercado de trabalho.

O PROGRESSO É POSSÍVEL, MAS INCERTO.
Com o decorrer das incertezas, temos um contraste sob a noção de futuro a que civilizações atuais aspiram, com isso traz mais incertezas que nos advém da velocidade e dos avanços complexos da era que vivemos, seria inimaginável daqui uns anos, como por exemplo: o futuro é imprevisível, temos a incerteza do conhecimento e a história, o mundo é incerto, o progresso é incerto e a realidade é intraduzível. No século XX descobriu a perda do futuro, ou seja, sua imprevisibilidade e no fim desse mesmo século passou a ter uma visão do universo que gira entre a ordem e a desordem.