A cabeça bem feita
DIREITO – MD1
ALUNO: RODOLFO DA SILVA BISPO
PROFESSOR: ARTUR PEREGRINO
HUMANISMO E CIDADANIA
A Cabeça Bem-Feita: Repensar a Reforma, Reformar o Pensamento.
O livro revela que para Edgar Morin, a missão da Educação deve ser: contribuir para a autoformação da pessoa; ensinar a assumir a condição humana; ensinar a viver; e ensinar como se tornar um cidadão numa época que exige a construção de uma identidade que seja ao mesmo tempo nacional, continental e planetária. Além disso, destaca que a missão do didatismo deve ser encorajar o autodidatismo, despertando, provocando e favorecendo a autonomia de espírito. Afirma isto, evocando a situação do ser humano no mundo, minúscula parte do todo, mas que contém a presença do todo nessa minúscula parte. Um ser humano que está em um planeta minúsculo, satélite de um sol de subúrbio, astro pigmeu perdido entre milhares de estrelas da Via-Láctea, galáxia periférica em um cosmo em expansão privado de centro. Um ser humano que se lançou há alguns milhões de anos, no processo de hominização realizando, ao mesmo tempo, a passagem do animal ao humano e a passagem da natureza à cultura. Deslizando entre os termos educação e ensino, lança a ideia de ensino educativo, cuja missão não é a de transmitir um mero saber, mas uma cultura que permita compreender a nossa condição e nos ajude a viver, favorecendo ao mesmo tempo um modo de pensar aberto e livre. Denuncia claramente que a continuação do processo técnico-científico atual, de expansão descontrolada da superespecialização do saber, leva a uma grande regressão da democracia. Assim, enquanto o expert perde a aptidão de conceber o global e o fundamental, o cidadão perde o direito ao conhecimento. A partir daí, a perda do saber, muito mal compensada pela vulgarização da mídia, levanta o problema histórico, agora capital, da necessidade de uma democracia cognitiva. Tais afirmativas podem sugerir um diálogo entre o pensamento de Paulo Freire e