Resumo A cabeça bem feita, de Edgar Morin

Edgar Morin nasceu em Paris, no dia 8 de Julho de 1921, em uma família judia. Ele estudou na Universidade Sorbonne, também em Paris, onde em 1942 licenciou-se em Direito, História e Geografia. Posteriormente, estudou Sociologia, Economia e Filosofia, cursos que interrompeu em face da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Passou, pois, a fazer parte da Resistência Francesa, oportunidade em que adotou o codinome Morin, que passou a utilizar a partir de então, ao invés de seu sobrenome, Nahoum. Edgar fez parte do Partido Comunista, do qual veio a ser expulso em 1951, por se manifestar contra o Stalinismo.

Após o fim da guerra, em 1945, passou a trabalhar na Alemanha ocupada. Foi nesse período que ele escreveu seu primeiro livro, “ L'An zéro de l’Allemagne” (O Ano Zero na Alemanha) em 1946, descrevendo a situação do povo alemão no pós-guerra.

Morin escreveu várias obras durante sua vida, sempre preocupado em estudar a realidade sob os aspectos sociais, políticos, artísticos, literários, científicos e humanos. Dentre as quais a sua principal é intitulada “La Méthode” (O Método), composta por seis volumes, em que explica sua teoria da complexidade. O autor começou a escrever esta obra em 1973, com a publicação do livro "O Paradigma Perdido: a Natureza Humana". Essa obra que foi concluída em 2004, com a publicação de seu sexto e último volume.

Em 1999, lançou o livro A Cabeça Bem-Feita (Ed. Bertrand Brasil) e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro (Ed. Cortez), lançados no Brasil em 2000. Edgar Morin é atualmente pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), presidente da APC – Associação para o Pensamento Complexo, em Paris, e presidente da Agência Européia para a Cultura, da UNESCO.

No livro A cabeça Bem-Feita, o autor faz inicialmente um prefácio, em que aponta como objetivo apresentar uma proposta de reforma do ensino, o que possibilitaria a reforma do pensamento. Assim, a obra é dedicada à educação e ao ensino, a