enfermeira especialista em enfermagem do trabalho
SANDRA BARBOSA DE MORAIS
SÍNDROME DE BURNOUT E ESTRESSE OCUPACIONAL: IMPLICAÇÕES NO
TRABALHO DE ENFERMAGEM
Desafio profissional apresentado ao Departamento de PósGraduação e Extensão da Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de especialista.
Professora Tutora Danielle Garbuio
LINHARES-ES
2013
INTRODUÇÃO
Estudos comprovam que a enfermagem é a quarta profissão mais estressante no setor público.
(MUROFUSE; ABRANCHES; NAPOLEÃO, 2005). O estresse esta fazendo parte do cotidiano desses profissionais que tem em sua essência o cuidado com o ser humano. Mais da metade do quantitativo de funcionários em um hospital é da equipe de enfermagem.
O estresse crônico leva ao adoecimento físico e mental, o que traz repercussões na relação de trabalho, absenteísmo, baixa produtividade, aumento dos custos com saúde e aposentadoria precoce (GRAZZIANO; FERRAZ, 2010)
A atividade ocupacional da enfermagem envolve o relacionamento entre outros profissionais e o cliente/paciente, o desequilíbrio das relações de trabalho e fatores pessoais levam ao estresse e com a persistência deste estado pode, então, surgir à síndrome de Burnout (FERNANDES;
MEDEIROS; RIBEIRO, 2008)
A síndrome de Burnout significa “queima” ou “combustão total”, onde o profissional sente-se em esgotamento completo, isso associado à intensa frustração com o trabalho (VIEIRA,
2010). O Burnout é identificado em profissionais que tem relação direta com cliente, como professores, médicos, policiais, enfermeiros entre outros (BRASIL, 2001)
O trabalho de enfermagem é marcado por situações estressoras. No ambiente hospitalar a convivência com vida e morte, atividades insalubres e realização de procedimentos de riscos gera angustia, fadiga, tensão e estresse. O desgaste psíquico é praticamente inevitável.
Portanto, é possível perceber quanto é importante o debate sobre o estresse no local de trabalho. Uma vez que o estresse ocupacional