Energia
Desde a Primeira Revolução Industrial, quando a produção e transporte de mercadorias passaram a se basear de forma crescente no uso de máquinas, a energia humana e de animais no trabalho vem se tornando menos necessária, sendo substituída por equipamentos. A sociedade utiliza cada vez mais energia em todos os seus setores. Nos países ricos, a produção per capita de energia é maior do que nos países em desenvolvimento. Isso está diretamente ligado com o consumo doméstico, grau de industrialização, desenvolvimento econômico e à qualidade de vida de cada população.
Atualmente, há uma diversidade de fontes de energia, classificadas como renováveis (que continuam disponíveis depois de utilizadas) e não renováveis (que são limitadas e demoram milhões de anos para se formar).
Petróleo
Desde a década de 1930, com a criação das primeiras indústrias petroquímicas, o petróleo é uma matéria prima importantíssima, presente de forma constante em nosso cotidiano, nas mais diversas formas. Sua utilização como fonte de energia iniciou-se em 1859, na Pensilvânia, utilizado na iluminação pública e nas máquinas a vapor.
No século XX, com a 2ª Revolução Industrial, o petróleo passou a ser consumido em quantidades crescentes, por ser líquido e apresentar maior facilidade de transporte que o carvão mineral. O incremento do consumo foi acompanhado pelo surgimento de centenas de companhias petrolíferas atuando em todas as quatro fases econômicas de sua exploração: extração, transporte, refino e distribuição. Em 1928, as sete maiores empresas petrolíferas formaram um cartel, conhecidas como “sete irmãs”, que dividiu o planeta em áreas de influência.
Na tentativa de controlar tanto o comércio como as demais atividades petrolíferas, o Estado passou a atuar diretamente nas quatro fases econômicas de exploração ou em pelo menos uma delas. Entre os exemplos mais significativos estão a PEMEX (México), PDVSA (Venezuela) e a ENI (Itália). No Brasil, com a criação da Petrobras