Energia suína
Amanda Fachini
Barbara Prado
Glória Moreira
Karla Camargo
Suinocultura
Os suínos são criados em instalações confinadas, higienizadas e sem acesso à terra, livres de doenças e alimentados a base de ração de milho; diferentemente dos porcos, que são submetidos a condições mínimas de higiene e se alimentam de lavagem (restos de alimentos junto a água), acarretando doenças parasitárias, como por exemplo a teníase. Outra questão salientada é a diferença da carne destes animais, na qual encontramos mais proteínas, sais minerais e baixo nível de colesterol, com relação à carne do porco. A suinocultura no Brasil é uma atividade predominante de pequenas propriedades rurais e uma atividade importante do ponto de vista social, econômico e, especialmente, como instrumento de fixação do homem no campo. Cerca de 81,7% dos suínos são criados em unidades de até 100 hectares. Essa atividade se encontra presente em 46,5% das 5,8 milhões de propriedades existentes no país, empregando mão-de-obra tipicamente familiar e constituindo uma importante fonte de renda e de estabilidade social. Entre outras atividades do pais, é de grande importância para a economia brasileira, pois gera emprego e renda para cerca de 2 milhões de propriedades 2
rurais. O setor fatura mais de R$ 12 bilhões por ano. Segundo Konzen (1983), o suíno adulto produz em média 0,27 m³ de dejetos líquidos por mês. A preocupação com a poluição do ambiente é uma das maiores ameaças à sobrevivência e expansão da suinocultura nos grandes centros produtores, a exemplo da região Sul, que detém 47,1 % (16,5 milhões de suínos) do rebanho nacional e responde por mais de 80 % (1,2 milhões de toneladas de carne) da produção nacional, segundo SETI - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Nos últimos anos, a suinocultura, no Brasil, tem ganhado ainda mais importância, principalmente no mercado internacional, por algumas vantagens comparativas que tornam a atividade competitiva no