Carne suína
Apodi-RN
PESQUISA
Motivos sobre o consumo da Carne Suína ser considerada um tabu. As restrições religiosas ao consumo da carne suína existem nas leis dietéticas dos muçulmanos e dos judeus, tornando-a uma carne tabu. Há varias explicações para este tipo de procedimento. Maimonides, o médico da corte judaica durante o sultanato do muçulmano Saladin, no século XII, fez um acordo com outros muçulmanos e judeus e declarou que o porco tinha uma carne “impura” por causa dos seus hábitos “sujos”. Quando os porcos não conseguem encontrar água, o que é comum no Oriente Médio, eles se banham na lama ou nas sujidades. Maimonides por esse motivo concluiu que a carne de porco não era saudável e nem aconselhável para consumo. Ele foi o primeiro a justificar o tabu além de razões religiosas. Moisés, o primeiro legislador da humanidade, proibia o uso da carne porcina na alimentação humana como forma de evitar que o povo contraísse doenças parasitárias como a Teníase e a Cisticercose, comuns na época e estes animais eram considerados os principais transmissores ao homem. Descrevendo a evolução dos porcos, diz-se que os árabes, em época muito anterior ao islamismo, tinham eliminado a carne de porco de sua alimentação, talvez influenciados pelos judeus, seus vizinhos e com a adoção da doutrina de Maomé o seu uso ficou completamente proibido pelo Alcorão, livro sagrado muçulmano. Na atualidade o Alcorão mantém milhões de seguidores. Na antiga Pérsia, atual Irã, onde os preceitos do Alcorão são praticados, são raros os porcos, e a criação é muito limitada na África pelo mesmo motivo. Evidências médicas que suportassem esta noção primária só se tornaram disponíveis após 1859, quando um estudo clínico fez uma conexão entre carne de porco mal cozida e triquinose. Esta conclusão gerou um período de conflito entre alguns judeus, pois começaram a argumentar