Consumidores de carne suína
Para ajudar nestes aspectos, o governo brasileiro vem marcando em cima dos pequenos produtores, que ainda tem porcos criados de maneira informal. Com a industrialização do mercado de carne suína existe a necessidade de se adequar as normas, para se tornar competitivo. Hoje em dia, a produção ideal é totalmente tecnológica onde os animais ficam em baias chamadas de granjas tecnificadas, e a criação e o abate são fiscalizados pelo controle sanitário do governo, evitando os riscos de contaminação dos consumidores por Cisticercose entre outras doenças.
A imagem criada pelo povo, associando o porco diretamente à banha, ainda é muito forte. Quando surgiu a gordura de coco, houve propagandas e rumores de que a banha de porco, até então a única gordura animal disponível no país, fazia mal à saúde. Após a criação da gordura de vegetal, o porco tipo banha perdeu espaço na produção de gordura e para se manter no mercado os produtores tiveram que adotar novas práticas, como importação de matrizes para reformular o plantel brasileiro. Isso reduziu a 40% o peso de gordura dos animais.
O consumidor, atuando como principal elo no sistema agroindustrial, ainda aponta necessidades de melhoria na produção da carne suína. A baixa variedade de cortes em comparação a carne bovina, pesa na escolha do consumidor. A falta de treinamento dos varejistas, não os permite oferecer cortes mais variados