Energia de Ativação
Bianka Sanae Noda Dominiz
Carolina Pereira Torres
Rafael Preosck
Experiência 5 – Energia de Ativação
Relatório entregue à Profª Liliana Micaroni à disciplina de Físico-Química experimental
(CQ033), turma A
Curitiba
/2013
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento da energia de ativação de uma reação é preciso para prever a quantidade mínima de energia necessária para a formação do complexo ativado, ocorrendo, assim, a reação. Ela varia de acordo com as substâncias envolvidas, é maior em reações endotérmicas e é calculada por:
E a =E c a−H R
Onde E a é energia de ativação, E c a , energia do complexo ativado e H R , entalpia dos reagentes.
Reação exotérmica
Reação endotérmica
As energias de ativação não podem ser obtidas de outra forma senão experimentalmente. Isto pode ser feito, também, ao manipular a equação de Arrhenius:
−E / R T k=Ae Onde k é a constante de velocidade, A é fator de frequência, E a é energia de ativação, R é a constante dos gases em J /m o l . K e T a temperatura em Kelvin.
A equação fica da seguinte forma: ln ( k )=l n ( A e−E / R T )
E
ln ( k )=ln ( A )− a
RT
−E a ln ( k )=
+ l n ( A)
RT
Conhecendo k e a temperatura, faz-se uma linearização do gráfico, de k em função da temperatura: y=a x +b
Onde:
• y=l n ( k ) a a
•
x=1 /T
•
a=−E a /R
•
b=l n( A)
Portanto, ao fazer o gráfico, o coeficiente angular da reta pode ser utilizado para determinar a energia de ativação, visto que R é conhecido.
Uma reação frequentemente estudada para determinação da energia de ativação por esse método é a reação entre íon bissulfito e íon iodato.
3 HSO3- (aq) + IO3- (aq) → I- (aq) + 3 SO42- (aq) + 3 H+ (aq)
Adiciona-se uma quantidade de amido para explicitar a total conversão do íon iodato em íon iodo ao transformar a solução de transparente para azul.
As concentrações são mantidas e marca-se o tempo de reação em temperaturas diferentes. Conhecida a velocidade como