Encontro marcado com a loucura
768 palavras
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No primeiro capitulo conta a historia da Maria, com naturalidade no nordeste e que convive em São Paulo no momento. Ela tinha uma vida pacata, hoje em dia esta desempregada, tem uma filha de seis anos. Ficou viúva do pai da criança há dois anos. Sua história psiquiátrica tivera inicio há quatro meses, onde começou a ficar triste, ter insônia, não teve, mais vontade de sair da cama, e começou a ouvir vozes frequentemente, dizendo-lhe que deveria se matar. Assim, ela tentou suicídio duas vezes na semana que antecedeu sua internação. Na primeira tentativa de suicídio, tomou veneno de rato, porem não conseguiu tomar tudo, foi socorrida por uma vizinha e levada ao pronto socorro e conseguiu sobreviver, mas ficou confusa com a ideia de se tornar um rato por ter ingerido o veneno. A próxima tentativa quis jogar – se no poço de sua casa e, mais uma vez foi impedida, agora pela cunhada que é único familiar que contém em São Paulo, ao qual fica sempre perto de Maria por esta desconfiada dos seus atos. A filha de seis anos quando via a mãe se aproximar do posso pergunta: “Mãe, você não vai se matar, né?”. Neste momento do relato a Maria se emociona dizendo não ser louca e que sente vontade de voltar para sua terra natal “no nordeste”. Depois de três semanas internada, diz não ouvir mais as vozes, porem tem medo de voltar para casa e tudo voltar a ser como anteriormente. O diagnostico de Maria é depressão com sintomas psicóticos. Uma parte de seu tratamento esta sendo bem sucedida, pois já não tem mais alucinações e nem a ideia de morrer. Mais surgem questionamentos referentes à sua perspectiva de tratamento. Ela em um momento do relato diz que não entende como o marido morreu por ele esta bem. Por uma definição teórica de Lino Silva, em comunicação social, assinalou que na linguagem de Bion, poderíamos dizer que o continente mental de Maria foi explodido pelo contido impensável da morte súbita, do abandono ilógico. Isso com que remetesse a questões de sua vida que apenas o