Encefalopatia
Secretaria de Defesa Agropecuária
DESCARTADA MORTE DE BOVINO POR EEB
OIE mantém a classificação do Brasil como de risco insignificante para a doença
A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), recebeu ontem, 06, a confirmação da existência de marcação priônica (proteína modificada) em amostra de célula de um bovino morto em 2010. Trata-se de um caso não clássico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), uma vez que verificações feitas apontam que o animal não morreu desta enfermidade.
O Mapa informou a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) os resultados das análises deste caso ocorrido em 2010, no Estado do Paraná. Justamente por se tratar de um caso não clássico é que a OIE enviou, nesta manhã, ofício mantendo o status do Brasil como país de risco insignificante para EEB, a melhor classificação existente.
O resultado apresentado pelo Animal Health and Veterinary Laboratories Agency, localizado em Weybridge, na Inglaterra, conclui que se trata de um caso não clássico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e reforça a certeza de que o animal não morreu da referida enfermidade. O que foi detectado é que o animal possuía o agente causador da EEB (príon), porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa.
As investigações epidemiológicas não demonstraram qualquer compatibilidade com um caso clássico da doença, uma vez que o bovino de idade avançada (13 anos) morreu em menos de 24 horas e de forma aguda. Além disso, tratava-se de um animal criado exclusivamente a pasto.
O conjunto de sintomas contraria aqueles da EEB Clássica caracterizada por apresentar quadros clínicos de até meses, e ocorrendo principalmente em bovinos de até sete anos de idade que consumiram rações contendo farinhas de carne contaminadas com o príon.
“O caso, detectado há dois anos, é uma ocorrência isolada, que não traz nenhum risco à saúde pública e