Encapsulação e libertação de materiais
LICENCIATURA EM BIOMECÂNICA
BIOMATERIAIS
Relatório Laboratorial Nº3
“Encapsulação e libertação de materiais”
Data de Realização: 9, 16 e 23 de Março de 2015
Realizado por:
Cristiana Fernandes - Nº2121122
Rodolfo Mendes – Nº2121131
Ana Filipa Costa – Nº2121130
Resumo:
Índice:
Objetivos:
Medir a absorvância a 428nm de Ca/alginato/corante alimentar com água destilada com diversos tempos
Complexação de alginato com quitosano
Libertação de materiais pelas cápsulas de quitosano/alginato e de quitosano/alginato/Ca2+
Introdução: A encapsulação de materiais numa membrana constitui um método conveniente para proteger os materiais ou permitir a sua libertação gradual. O alginato é um polímero natural, extraído de algas castanhas, que contém grupos carboxílicos provenientes de dois tipos de ácido: o ácido β-D-manurónico, também denominado de unidade M e o ácido α-L-gulurónico, também chamado de unidade G. Estes ácidos estão unidos por ligações (1,4)-glicosídicas. Este polímero tem uma carga negativa devido ao pKa dos grupos carboxílicos, a unidade M tem um pKa de 3.4 e a unidade G tem um pKa de 3.7. Também tem uma grande propriedade de formar um hidrogel que é insolúvel, quando é colocado em contato com iões divalentes, como Ca2+. O quitosano é produzido pela desacetilação da quitina, que é um elemento estrutural no exosqueleto de crustáceos e paredes celulares dos fungos. É um polissacarídeo linear constituído por duas unidades: a unidade desacetilada, uma unidade de D-glucosamina, e uma unidade acetilada, uma unidade de N-acetil-D-glucosamina e são distribuídas aleatoriamente e unidas por ligações β-(1-4)-glicosídicas. Os grupos amina, presentes no quitosano, têm um pKa de cerca de 6.5, o que confere uma carga positiva ao polímero em meio neutro ou ligeiramente ácido. O alginato (grupos COO-) e o quitosano