Empresa Criadora do Conhecimento
VISÃO JAPONESA
O conhecimento é a única fonte segura, numa economia onde a única certeza é a incerteza. Porém, muitos gerentes de organizações não compreendem e tão pouco sabem gerenciá-las.
De acordo com o teórico organizacional japonês Ikujiro Nonaka, o problema é que a maioria dos gerentes ocidentais, tem a visão muito estreita do que seja conhecimento. Esses executivos acreditam que o único conhecimento útil são os dados “duros” (ou seja, quantidade), veem a empresa como uma espécie de máquina de processamento de informação. Estes gerentes entendem de maneira imprópria o que seja conhecimento e o modo como as empresas são capazes de explorá-lo.
Contudo, há uma outra maneira de raciocinar sobre o conhecimento e seu papel nas organizações empresariais. Ela é encontrada mais frequentemente nas empresas japonesas de grande sucesso, como Honda, Canon, Matsushita e Sharp. Estes gerentes reconhecem que a criação de novos conhecimentos não é apenas uma questão de “processamento” mecanicistas de informações objetivas. Ao contrario, depende do aproveitamento dos insights (percepções), das intuições e dos ideais tácitos, e muitas vezes altamente subjetivos, dos empregados.
O segredo do sucesso dessas organizações é a abordagem ímpar no gerenciamento da criação de novos conhecimentos.
Os novos conhecimentos sempre se originam nas pessoas.
Temos o exemplo da empresa Matsushita Electri Company, com sede em Osaka, trabalhavam em um projeto de um novo equipamento doméstico para a produção de pães. Mesmo com todo esforço, o pão por fora ficava queimado por dentro cru. Analisaram exaustivamente o problema, mas não chegaram a conclusão alguma.
Osaka (projetista de software), propôs uma solução criativa, ir se especializar com o chefe de padeiros de um hotel, onde serviam os melhores pães, para estudar suas técnicas. Desta forma, com base no seu aprendizado no hotel, propôs a inclusão de estrias especiais no interior da