empregabilidade

http://diariodaamazonia.com.br/saude-privada-com-cara-de-publica/

Saúde privada com cara de pública
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) baixou em julho do ano passado, a Resolução Normativa – RN Nº – 262, de 1º – de agosto de 2011 com as novas regras que empresas operadoras de planos de saúde de todo País devem seguir, entre elas estão prazos máximos para a marcação de consultas, exames de laboratórios e cirurgias. Mas em Porto Velho, a população denuncia que as clínicas não respeitam as regras e a demora chega ser maior que os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Por determinação da ANS, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a reduzir o tempo de espera em diversas consultas básicas como pediatria, clínica médica, cirurgia geral entre outras. Por desobedecer a norma, este ano 28 operadoras no Brasil foram proibidas de comercializar um total de 225 planos pelo prazo de três meses, quando nova avaliação será realizada para certificar se as mesmas se enquadraram nos requisitos determinados.
Entre os meses de setembro e dezembro a ANS registrou mais de 13 mil reclamações de pacientes sobre a demora no atendimento em todo País. A Agência colocou sob o regime de direção técnica 16 empresas reincidentes, que é uma espécie de administração monitorada. Elas serão acompanhadas de perto por um diretor nomeado pela ANS. Se as metas fixadas para a normalização da situação não forem alcançadas, medidas ainda mais severas poderão ser adotadas, entre elas em caso extremo a liquidação da empresa.
Na Capital, os usuários de planos de saúde também estão insatisfeitos com os serviços oferecidos pelas companhias. Não diferente das reclamações registradas pela ANS, os pacientes do município alegam a demora para conseguir consultas básicas com um dos principais fatores negativos. Segundo o servidor público Francisco Sousa, desde o inicio de janeiro ele procura o hospital para agendar uma consulta com um dermatologista e depois de muito esperar