Empatia e Alteridade
Ser empático implica em, por exemplo, sentir a dor de alguém da mesma maneira como ele sente, porém sem esquecer que se trata da dor de outro. A partir do momento em que um indivíduo consegue sentir o que o outro está sentido, desperta a vontade de ajudá-lo. Cultivar esse comportamento é essencial para manter relações e ambientes harmoniosos.
Ter afinidades e se identificar com o próximo, saber ouvir e compreender seus problemas e emoções e gerar um contato que proporciona prazer, alegria e satisfação. Nesse contexto, pode-se considerar empatia como o oposto da antipatia.
Embora alguns pareçam ter pré-disposição a ser empáticos, essa é uma característica que pode ser adquirida adotando uma atitude aberta, sem preconceitos, com o intuito de socializar. Ao se comunicar, é essencial escolher as palavras de forma a não só transmitir a ideia, mas também fazê-la ser compreendida, além de saber ouvir e demonstrar interesse pelo que lhe dizem.
Alteridade significa que todo o homem social interage e interdepende do outro. É ser capaz de entender o outro e a si mesmo a partir das diferenças. Para individualizar, é necessário um coletivo. Dessa forma, um "eu" só existe a partir do outro, da visão do outro.
A alteridade acaba sendo o estudo do outro, porque você só se conhece, se conhecer as diferenças dos outros. Isso explica também por que a antropologia é a ciência da alteridade, pois ela busca a possibilidade de uma visão mais ampla do mundo, liberta de preconceitos e ideologias.
Ao se relacionar com outras pessoas, é preciso conhecer a diferença, compreendê-la e aprender com ela. É como se você fosse o outro e o outro fosse você. Sendo assim, quanto