Cuidar na humanização
Obra: Texto & Contexto - Enfermagem; volume 14, número 2, páginas 266-270. Junho 2005.
Fonte: www.scientificcircle.com › Revistas › Texto & Contexto - Enfermagem
Autores: Maria de Lourdes de Souza; Vicente Volnei de Bona Sartor; Maria Itayara Coelho de Souza Padilha; Marta Lenise do Prado.
Resumo:
O texto aborda valores pessoais e sócio-político-culturais da espécie humana. Apresentado estas características aos leitores, os autores inferem que o cuidado em enfermagem em síntese é o somatório de todos estes aspectos.
Seguindo o raciocínio dos autores pode-se dizer que para o exercício da profissão/função de enfermagem é fundamental ter como características alteridade¹ e empatia², pois, através destas torna-se possível à preservação do comprometimento e do engajamento social. Compreendendo a complexidade do ser humano, bem como, valorizando a própria vida e a de outrem.
O desempenho de tal profissão/função é a valorização da vida como um todo, compreendendo a diversidade sócio-político-cultural, e os valores subjetivos da vida para cada individuo que esta sendo tratado, independente de seus valores pessoais, ou do valor que a vida possa ter passado a ter para tal individuo.
Sendo o cuidador em enfermagem o agente restaurador do bem estar físico, psíquico e social, auxiliando-os na ampliação das possibilidades de vida dos indivíduos. Promovendo deste modo a continuidade da espécie humana através das gerações subsequentes, fomentando sua autonomia, e agregando uma série de ações para a manutenção, promoção, e a restauração da saúde. Sendo que para atingir tal objetivo utiliza-se além das técnicas e procedimentos, da sensibilidade, intuição, cooperação, respeito, observação, alteridade, empatia entre outros.
¹ Alteridade (ou outridade) é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos. Fonte: