David Emile Durkheim, sociólogo francês, nasceu em Epinol a 15 de Abril de 1858. Estudou na Ecole Normale Supérieure de Paris, tendo-se doutorado em Filosofia. Em 1885 foi estudar na Alemanha, sendo muito influenciado pelas idéias do psicólogo Wilhelm Wundt. Ocupou a primeira cátedra de sociologia criada na França, na universidade de Bordéus, em 1887. Aí permaneceu até 1920, quando foi convidado a lecionar sociologia e pedagogia na Sorbonne. É considerado o fundador da sociologia como ciência independente. Foi um dos primeiros a estudar mais profundamente o suicídio, o qual, segundo ele, é praticado na maioria das vezes em virtude da desilusão do indivíduo com relação ao seu meio social. Durkheim se interessou particularmente pelo suicídio porque preocupava-se com a solidariedade social, mas seu real motivo era ajudar a alçar a sociologia como disciplina científica, querendo mostrar os fatos sociais. Denominação usada para dar nome aos padrões sociais. Esses fatos sociais tem duas características básicas que permitirão sua identificação na realidade. São exteriores e coercitivos. Exteriores, porque consistem em idéias, normas ou regras de conduta que não são criadas isoladamente pelos indivíduos, mas foram criadas pela coletividade que já existem fora de nós quando nascemos. Coercitivos, porque essas idéias, normas e regras devem ser seguidas pelos membros da sociedade. Se isso não acontece e alguém desobedece será punido de alguma maneira pelo restante do grupo. No seu estudo chegou a conclusão de que a causa do suicídio na época era “baixa solidariedade social”, ou seja, o baixo grau em que uma sociedade é integrada, unida a sociedade na época de Durkheim era atualmente individualista que é contrário a idéia que tem de solidariedade social. Enato o suicídio torna-se uma opção realista para todos. Para Durkheim o ser coletivo possui uma natureza Sui Generis e a consciência coletiva é distinta da