Emergência e desastre
Entre 1070 e 1986, a assistência em casos de desastre natural passou a ser mais enfatizada por meio de tecnologia para a investigação cientifica no âmbito da prevenção e controle.
O período 2000 e 2007 se centrou em desastres, vulnerabilidade, ou seja, no estabelecimento da estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISRD). Opção acertada pois o Relatório Anual de Estatística de Desastres da OPS/OMS revelou que, em 2009 foram registradas 335 de ocorrências de desastres naturais em todo o mundo e, cerca de 80% das vitimas viviam na Ásia.
Diante da situação, a psicologia vem buscando contribuir com a política publica de defesa civil e, ao mesmo tempo, construir referencia de atuação em situações de emergências e desastres naturais.
Apesar da relevância deste tema e da preocupação dos Conselhos de Psicologia na preparação de psicólogos para atuarem nesses eventos, são escassos os estudos e pesquisas sobre o mesmo. Em verdade, tem sido poucas as oportunidades para atuação do psicólogo em situações de emergências e desastres, especialmente no Brasil, pais que ainda está se estruturando nesta área.
Molina (2011) refere que a Psicologia de Emergências e Desastres vem ganhando importância nos últimos 5 (cinco) anos, de modo que psicólogos já fazem parte de dispositivos de resposta posteriores a um desastre e que, atualmente, este tema vem sendo desenvolvidos nos âmbitos profissional, acadêmico e sindical.
As pessoas afetadas pelos desastres (atingidos e/ou socorristas) e sofrem os seus impactos de forma singular. A carga traumática ocorre em função da sua organização psíquica previa e a probabilidade de dano psíquico aumenta devido a fatores como faixa etária e exposição a situações anteriores também adversas. O atendimento pelo Psicólogo nessas situações (BRASIL, 2010) precisa de: acionamento de redes de saúde mental próximas serviços substitutivos ou centros de atenção psicossocial, que podem estar