Embriologia
Os gametas femininos e masculinos originam-se das células germinativas ou gonócitos primordiais. Elas migram pelo pedículo vitelino e pelo alantóide alcançando os esboços gonodais pelo mesentério dorsal. Após essa migração, é essencial que elas estabeleçam contatos com o tecido somático do esboço gonadal, para que sejam induzidas a diferenciar em ovogônias ou em espermatogônias, (por proliferação mitótica) de acordo com a diferenciação do sexo gonadal.
As células germinativas primitivas diferenciam-se em ovogônias após sua chegada ao ovário. Durante a vida embrionária, todas as ovogônias diferenciam-se em ovócito I, quem entram em prófase da 1ª divisão meiótica. O tempo em que o ovócito I permanece em prófase I é denominado período dictióteno, durante esse período não há repouso das atividades celulares, mas sim, crescimento celular com acúmulo de reservas nutritivas, apesar da permanência do ovócito I em um mesmo estágio da divisão.
Os ovócitos no interior dos esboços gonadais ficam envolvidos por células foliculares. Enquanto o ovócito cresce, as celular foliculares também proliferam-se ao seu redor constituindo em conjunto o folículo ovariano, que são considerados primordiais (quando o ovócito está envolvido por apenas uma camada de células foliculares). O folículo primordial passa a ser um folículo primário quando a zona pelúcida aparece e as células foliculares em proliferação formam pelo menos duas camadas em torno do ovócito. Além disso, aparecem células tecais (produção de estrógeno) que se dispõe externamente ás células foliculares. O ovócito assume uma posição excêntrica no interior do folículo secundário à medida que ocorre expansão do antro folicular (pequenos espaços entre as células foliculares). Algumas células foliculares permanecem mais próximas do ovócito, constituindo as células da coroa radiada. A 1ª fase da meiose só se completa, quando hormônios hipofisários atuam a partir da puberdade. Assim, formam-se o ovócito II e o