Embriaguez dentro da imputabilidade

1A embriaguez imoderada embrutece o homem que dela faz uso, chegando a transformar o pacato cidadão no mais violento agressor, a ponto de o estado de ebriedade afetá-lo. *1 (direito penal (parte geral) . 1997, 2ª edição, livraria e editora universitária de doreito LTDA. São Paulo, AUTOR: Fernando de Almeida Pedroso. Pag. 515) Diante da lei penal, não há dúvidas, que a imputabilidade penal não será excluída caso o agente tiver cometido o crime de embriaguez, culposa ou voluntária, pelo álcool ou substância de efeito analógico, tais como, a maconha, a cocaína, a morfina, o éter, o clorofórmio, assim também como os alucinógenos, como o LSD. Porém haverá isenção ou redução, quando se tratar das hipóteses previstas nos §§ 1.º e 2.º do artigo 28 do Código Penal.*2 (referencia manual de direito penal. Autor: Julio fabbrini mirabete. Edição: 21ª. Ano: 2004. Editora: atlas. Cidade: São Paulo.pagina 223) (código penal, artigo 98.)
Existindo três fases ou graus de embriaguez, completa incompleta e comatosa. Quando a embriaguez é ligeira (incompleta) predominam os sintomas que levam o intoxicado a assumir atitudes histriônicas, é a fase de euforia, de inibição dos poderes de autocrítica, com revelação de traços de personalidades normalmente não aparente. Quando o quadro se agrava (completa), o indivíduo se torna agressivo, surgem desordens sensoriais, motoras, do juízo interpretativo e o intoxicado, além de rixento, suscetível, valentão, apresenta alterações dos equilíbrios estáticos e dinâmicos, presa de alucinações predominantemente visuais, e de confusão mental. Sendo por final a fase de intoxicação alcoólica aguda, onde se observa maior riqueza de ações anti-sociais. A embriaguez profunda (período Comatoso), o intoxicado passa para o torpor, a sonolência e o coma, onde por depressão do sistema nervoso central o indivíduo torna-se inconsciente, sem controle. (direito penal (parte geral) . 1997, 2ª edição, livraria e editora universitária de doreito LTDA. São Paulo,