Embalagens inteligentes
Essa interação ocorre por meio de sensores e indicadores que se baseiam em reações químicas, enzimáticas, imunoquímicas ou reações mecânicas. Eles podem ser inseridos no corpo ou no interior da embalagem para detectar e comunicar informações como temperatura, adulteração, deterioração do produto acondicionado, frescor e amadurecimento de commodities agrícolas, crescimento microbiano, presença de glúten, toxinas e outras substâncias.
No caso do trabalho premiado de Luana, a embalagem de diagnóstico contém antocianinas (corantes naturais hidrosolúveis), que ficam dentro da embalagem e monitoram a qualidade para o consumo da carne suína por meio da mudança de cor. “Uma das principais características das antocianinas, é a mudança de coloração em função do pH do meio, assim conforme a variação do pH e a mudança de coloração da biofita, é possível verificar se a carne está própria ou imprópria para o consumo”, explica a graduada.
Segundo ela, essa característica da mudança de cor das antocianinas frente a variações de pH, as tornam substâncias em potencial para a utilização emembalagens inteligentes biodegradáveis. No caso de produtos cárneos refrigerados, que podem ser alterados por microrganismos psicrotróficos, o início da degradação é acompanhado por um aumento no valor do pH, além do aumento no número de bactérias e na capacidade de hidratação das proteínas da carne.
Apesar de ser um mercado em expansão principalmente nos Estados Unidos, Japão e Europa, as embalagens inteligentes e ativas já ocupam seu espaço nas prateleiras aqui no Brasil. Rótulos de bebidas que mudam de cor