Emanuel Kant
AO SEU ALCANCE
WILL DURANT
CAPÍTULO I
CAMINHOS ATÉ KANT
Podemos observar a importância da filosofia Kantiana que foi considerado o pensamento filosófico que dominou o século XIX. Com a famosa Crítica da Razão Pura, a “filosofia Crítica” tem dominado por bastante tempo o campo especulativo da Europa. Houve manifestações secundarias e superficiais que tentavam ir de encontro com o movimento Kantista, tais como: a filosofia de Schopenhauer ascendeu a um breve período de poder com a onda do romantismo que veio em 1848; a iconoclastia jovial de Nietzsche ocupou o centro do palco filosófico quando o século ia atingindo o seu fim, porém a “animação” kantista continuava a correr, sempre mais profunda e amplamente; seus teoremas essenciais são os axiomas de toda a filosofia madura. Os filósofos como Nietzsche, Schopenhauer, Spencer, Hegel e tantos outros critica positivamente o pensamento do filosofo Prussiano e convida-nos a tornarmo-nos Kantiano.
1. DE VOLTAIRE ATÉ KANT Voltaire significa o iluminismo, a Enciclopédia, a Idade da Razão. O caloroso entusiasmo de Francis Bacon havia inspirado em toda a Europa, exceto em Rosseau, uma fé inabalável no poder da ciência e da lógica para solucionar afinal todos os problemas e ilustrar a perfectibilidade infinita do homem. Em Spinoza esta fé na razão produzira uma magnificante estrutura de geometria e lógica: o universo era um sistema matemático e podia ser descrito a priori por pura dedução de axiomas aceitos. David Hume, que teve papel tão importante no ataque do Iluminismo a crença sobrenatural, disse que quando a razão está contra o homem, ele depressa se voltará contra a razão. A fé e a esperança religiosa, expressas nas milhares de torres que se elevavam do solo em toda parte na Europa, tinham raízes profundas demais nas instituições da sociedade e no coração do homem para permitir uma rendição fácil ao veredito hostil da razão.
2. DE LOCKE ATÉ KANT John Locke