a filosofia de emanuel kant ao seu alcance de will durant
JOSÉ LUÍS RODRIGUES MAIO
A ESCOLA
I
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento e o progresso humanos exigem soluções inovadoras e criativas que se lhes adequem e respondam satisfatoriamente aos crescentes e legítimos anseios e aos direitos fundamentais dos cidadãos.
Muito recentemente, foi reproduzida pela imprensa local uma interessante afirmação do senhor presidente da câmara: "A democracia é manter o povo informado". Deste modo, e de uma certa forma, o doutor José Macedo Vieira não só fez eco desse imperativo categórico, como também nos fez recuar uma boa meia dúzia de anos, ao recordar-nos uma prática saudável que tentou adoptar no início da sua gestão, mas que, infelizmente, não logrou obter os efeitos pretendidos, dada a quase absoluta letargia dos nossos concidadãos para a institucionalização de uma participação cívica coerente, construtiva e continuada.
O enriquecimento do património colectivo objectivo e material, resultante de uma fase inicial de construção de infra-estruturas seguida pelo município desde 1994, só verá justificado o seu móbil e compensado o esforço dos seus protagonistas e obreiros (cuja memória ficará indelevelmente gravada a letras de ouro na História do Futuro) se for complementado pelo gradual e correspondente enriquecimento subjectivo e espiritual da população que dessas infra-estruturas beneficia, pois a conquista objectiva é somente o primeiro degrau para a elevação da qualidade de vida dos cidadãos, condição sine qua non para a realização do Bem Geral (que inclui, obviamente, o individual). Só assim se cumprirá a máxima "alma sã em corpo são". E, admitamos, há nesta vertente, mais profunda e imponderável, todo um longo, arrojado e paciente, mas decisivo, trabalho a fazer.
Dos principais alicerces que sustentam a sociedade e consolidam a sua soberania, auto-estima e idoneidade, destaca-se, a enorme distância de todas as outras, a
EDUCAÇÃO, verdadeira pedra angular desse edifício que os povos do