Em que aspecto a possibilidade de imaginar
Corpo e mente sempre estarão juntos, impossível pensar um, sem o outro. Enquanto educadores nos faz necessário questionar de que forma podemos ajustar, melhorar essa atuação, contribuindo para o desenvolvimento de nossos alunos.
O filme Gênio Indomável retrata de forma significativa situações não pouco comuns em nossas escolas: Um estudante com inteligência acima da média que consegue resolver equações matemáticas envolvendo dificuldade em alto grau, porém com sérios problemas de relacionamento social. Envolvido constantemente em brigas e com histórico de detenção pela polícia.
Situação essa que não fica muito longe da realidade das salas de aula, a violência envolvendo jovens aumenta constantemente e muitos destes, estão ao nosso redor, frequentando nossas aulas e raras vezes evidenciamos seus atributos ligados a inteligência em detrimento ao seu comportamento evidenciando despreparo emocional que direciona seus potenciais para a violência contra si e contra o outro. E qual o papel do professor diante desta situação? Quando corpo e mente estão em desalinho por uma série de fatores que perpassam pela falta de estrutura familiar e tantos outros conflitos que podem desencadear reações corporais como o prazer em brigar, mostrar-se forte, poderoso, escondendo uma fragilidade.
Os textos sugeridos apontam caminhos para minimizar os conflitos dos professores ao passarem por situações equivalentes.
Apontam o afeto, a ternura como estratégia de comunicação na sala de aula. Afetividade e aprendizado devem andar juntas, assim como o corpo e a mente andam, e um sem a ação do outro torna o resultado pouco eficiente.
Penso que a neurociência possa sim, contribuir de maneira significativa com o professor, uma vez que conhecemos pouco sobre o cérebro e em muitos momentos nos deixamos levar pelo senso comum com “achismos” e conhecimento raso sobre o