Em direção à uma nova ordem alimentar
Nas sociedades industrializadas pode-se afirmar sem exceção que todos se alimentam e que há um generalizado sentimento de afluência alimentar. Da Declaração Universal dos Direitos Humanos, diz que todos têm o direito a um padrão de vida adequado de saúde e bem-estar para si próprio e sua família incluindo a alimentação.
A industrialização do setor agroalimentar ocorreu uma ruptura nas relações dos seres humanos com seus alimentos que as donas de casa fazem e hoje serem feitas nas fabricas. Nos últimos 40 anos, foram mais radicais ainda, deslocando-se grande parte das funções de produção, conservação e prazo dos alimentos.
A cozinha industrial não abraça apenas a dos países industrializados, mas a do resto do mundo. Afetam o próprio consumo, uma vez que os produtores dela e a agricultura industrializada desempenham papeis determinantes no abastecimento alimentar do Terceiro Mundo assim como a comida hoje é um grande negocio no qual se move cifras arquimilionárias.
O sistema alimentar moderno apresenta às vezes paradoxos e complementações que sintetizam em quatro tendências o fenômeno da homogeneização do consumo em uma sociedade massificada, a persistência de um consumo diferenciado e socialmente desigual, o incremento da oferta personalizada e finalmente o incremento de uma industrialização alimentar.
Essa industrialização teve seu lado positivo e negativo, positivo fazendo com que os grupos sociais nos países em vias de industrialização as pessoas tivessem mais acessibilidade aos alimentos por serem de valores mais baixos. A tecnologia também facilitou todos esses processos facilitaram a alimentação mais diversificada.
Essa diversificação foi positiva por um lado porque permite a variedade de alimentar a cada refeição no dia-a-dia uma vez que permite obter a adequação de certos nutrientes, evita, por exemplo, doenças como a pelagra, que durante o século XX disseminou-se nas populações mais pobres que seu alimento