Eletroquímica
Willian Alves
I. INTRODUÇÃO
A eletroquímica nos permite entender como as reações químicas podem ser usada para gerar eletricidade através de processos oxidantes e redutores e como a energia elétrica pode ser transformada em energia química.
Logo, a eletroquímica trata das conversões de energia elétrica em química nas células eletrolíticas, assim como a conversão de energia química em energia elétrica nas pilhas galvânicas ou de Volta. Nas células eletrolíticas ocorrem a eletrólise, em que se trata da passagem de eletricidade pela solução fornecer energia suficiente para promover uma reação não-espontânea de oxirredução. Já a pilha de Volta é uma fonte de eletricidade resultante de uma reação espontânea de oxirredução que ocorre em solução.
A primeira pilha foi criada em 1800, por Alessandro Volta (1745-1827), professor de Física. Em 1795, conseguiu obter eletricidade, colocando várias camadas de: um disco de cobre, sobre ele um disco de feltro embebido em ácido sulfúrico diluído em água, para aumentar o efeito do seu sistema, e depois um disco de zinco. Foi observado que os elétrons saiam do eletrodo de zinco até atingir o de cobre, fazendo uma pequena corrente fluir. Esse dispositivo ficou conhecido como pilha de Volta ou simplesmente pilha.
Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma pilha com eletrodos, também de cobre e zinco, porém, cada eletrodo ficava em um recipiente individual e estes, por sua vez, estavam ligados por um tubo em formato de U que continha uma solução salina, chamado de ponte salina. Este sistema ficou então conhecido como Pilha de Daniell ou células galvânicas.
O fluxo de elétrons ocorre do anodo para o catodo, em que o catodo é o eletrodo positivo e o anodo, o negativo. O catodo é onde acontece o processo de redução, logo, a solução ganha elétrons, enquanto no anodo ocorre a oxidação, perdendo elétrons. A ponte salina permite a passagem de cátions em direção ao catodo e também a