Eletrolise
Define-se por eletrólise ou eletroquímica o processo, no qual se induz artificial e forçadamente uma corrente, seja ela elétrica ou química, no sistema, a fim de se obter uma reação química, convertendo energia elétrica em energia química ou vice-versa. De um modo resumido, quando os dois compostos entram em contato químico, seus elementos são separados através da corrente elétrica de energia química, forçada. Em tal processo, ocorre primeiramente a decomposição (ionização ou dissociação) do composto em íons. Posteriormente, com a passagem de uma corrente contínua através destes íons, são obtidos os elementos químicos. O processo da eletrólise é uma reação de oxirredução oposta àquela que ocorre numa célula galvânica (mais conhecida como pilha ou bateria), constituindo um fenômeno físico-químico não espontâneo. É importante frisar que, enquanto a reação que ocorre numa pilha ou bateria é espontânea, a eletrólise é um processo antinatural, isto é, não é espontâneo; sua ocorrência só se dará se garantido que uma corrente elétrica seja aplicada no sistema.
Os processos eletrolíticos são de grande importância na indústria atual e tiveram participação no desenvolvimento de ideias quanto à natureza elétrica da matéria. Entre seus usos está a recarga de baterias e a produção industrial de elementos como o alumínio e o cloro, bem como a confecção de peças extremamente refinadas e de alto rendimento como aquelas usadas na indústria aeronáutica ou aeroespacial.
Espontaneidade das reações
Os fenômenos da natureza possuem certa “tendência” de distribuição de energia, chamada de entropia. De uma forma geral, a entropia é uma quantidade em um primeiro momento termodinâmica, que mede a organização de um sistema. Assim, um sistema tende a transformar-se espontaneamente em direção ao arranjo mais caótico, com menor densidade energética possível. Sabe-se, de um modo geral, que o Universo tende ao aumento de sua entropia , ou seja,