Industrialização e imperialismo
Cresce a produção industrial
Na última metade do século XIX, a economia capitalista tomou grande impulso em função da criação de novas indústrias, do avanço dos transportes e comunicação e do progresso técnico- científico. Todos esses fatores estavam interligados. Assim por exemplo, o progresso técnico-científico levou à utilização de outras fontes de energia (eletricidade e petróleo), contribuindo para a criação de novas indústrias nos setores químico e eletrotécnico. Por sua vez, o desenvolvimento industrial impulsionou a revolução dos transportes (locomotiva, motor a gasolina, automóvel, motor a diesel) e das comunicações (telégrafo, telefone, rádio). Essas inovações técnicas e o progresso dos meios de comunicação foram simultaneamente, efeito e causa do desenvolvimento do capitalismo. Ao mesmo tempo em que resultaram da aplicação de capitais em pesquisa científica, provocaram um fabuloso acúmulo de capitais nos países onde se localizaram, como Inglaterra, Bélgica, França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Japão.
Essas transformações costumam ser caracterizadas como a Segunda Revolução Industrial, cujos os principais resultados foram: a expansão do comércio, a integração do comércio em escala mundial e a aceleração do processo produtivo. Por fim, essa fase foi marcada pela concentração da produção e do capital em torno de grandes empresas.
A produção e o capital
Com o desenvolvimento da industrialização, os gastos para montar e manter uma empresa aumentaram de modo exorbitante. As máquinas e as instalações tornaram~se muito caras. Os serviços de venda, transporte e propaganda, a obtenção de matéria-prima e o pagamento de salários exigiam investimentos cada vez mais numerosos.
Ao mesmo tempo, para enfrentar a