eletrolise
Inicialmente colocamos o zinco sólido dentro do copo com HCl(aq) o que resultou em:
1) Zn(s) + 2HCl(aq) > Zn2+(aq) + 2Cl-(aq) + H2(g) ou simplesmente,
2) Zn(s) + 2H+(aq) > Zn2+(aq) + H2(g)
De acordo com a tabela de potenciais padrão de redução, temos:
3) Zn2+(aq) + 2e- > Zn(s) Eºv = - 0,76
4) 2H+(aq) + 2e- > H2(g) Eºv = 0
Ou seja, de acordo com esses valores o íon zinco jamais ganharia dois elétrons espontaneamente para se depositar no cobre.
Até porque o potencial padrão de redução do cobre (II) é +0,34v.
Em outras palavras queremos dizer com isso que o processo inverso seria espontâneo: O íon cobre ganhando elétrons do zinco e se transformando em cobre metálico. Como mostra a reação abaixo.
5) Cu2+(aq) + Zn(s) > Cu(s) + Zn2+(aq)
É bem provável que você já tenha visto a reação (5), se trata de uma pilha, a pilha de Daniell.
Sendo assim, a eletrólise é o processo inverso da pilha. Por isso o pólo negativo (“jacaré “ preto) foi preso ao clipe que continha o cobre. Desta forma a moeda de cobre ficou carregada de elétrons o que permitiu sem nenhum problema que os íons zinco ganhassem dois elétrons e se depositassem no cobre na forma de zinco metálico, mudando assim a cor da moeda.
A moeda de cobre, a mudança de cor fica bem mais pronunciada do que em uma moeda que já é prateada.