eletroforese
Basicamente consiste em aplicar um gel que servirá como matriz (algo semelhante à um mingau de maisena) para separar diferentes moléculas através do seu peso molecular por meio da aplicação de um campo elétrico. Cada mistura de DNA ou proteínas é colocada em poços diferentes do gel, e o gel é então colocado em placas de vidros que contém soluções tampões onde é submetido à diferença de potencial. Moléculas de pequeno peso molecular irão migrar para o pólo oposto mais rapidamente que moléculas maiores. Pense no emaranhado de cordas em que os menores conseguem atingir o outro lado mais rapidamente, pois ficam menos retidos nos obstáculos formados à passagem.
Depois que a corrida das moléculas está terminada, gel é exposto á luz UV e os fragmentos são vistos no gel em bandas, que correspondem a diferentes tamanhos dos fragmentos de moléculas utilizadas.
http://biointerativas.wordpress.com/2009/04/10/o-que-e-eletroforese/
*Bio interativa
Existem duas variantes da técnica. Abaixo trataremos resumidamente:
Eletroforese para análise do DNA
O DNA apresenta uma carga essencialmente constante por unidade de massa, assim estas moléculas podem ser separadas em géis de agarose ou de poliacrilamida em função somente de seu tamanho ou conformação espacial. Os géis são utilizados como matriz, por onde serão corridas as amostras com fragmentos de diferentes tamanhos, neste sentido os géis atuaram com “crivos moleculares”, impedindo o deslocamento das moléculas de um pólo ao outro da cuba de eletroforese. Quanto maior for a molécula mais difícil será a passagem da mesma pelo emaranhado do gel. O procedimento para separar RNA e proteínas segue o mesmo princípio.
Eletroforese para análise de proteínas
A eletroforese também pode ser