Eletroforese
A eletroforese foi realizada pela primeira vez em 1937 por Arne Tiselius que ganhou um nobel em 1948.
É uma técnica de separação de proteínas utilizando-se forças eletroforéticas e eletroendosmóticas (campos elétricos). Utilizada como método analítico, em que as proteínas podem ser separadas e visualizadas, permitindo determinar rapidamente o número de espécies de proteínas ou o grau de pureza; permite também a determinação do seu ponto isoelétrico e seu peso molecular aproximado.
Os resultados devem ser sempre expressos sob forma percentual e de concentração e em forma gráfica.
A eletroforese não é um procedimento usado frequentemente para purificar proteínas em grandes quantidades porque, geralmente inativam as proteínas.
Consiste na separação dos componentes de um sistema pela aplicação de um campo elétrico. A ação desse potencial elétrico gerado por um pólo positivo (ânodo) e outro negativo (catodo) determina a migração das proteínas em direção ao anodo e, de acordo com o peso molecular e carga elétrica das proteínas, elas percorrem distâncias distintas, gerando diferentes bandas, representadas por albumina e as globulinas alfa, beta e gama. Em seguida, é realizada a revelação das frações proteicas corando-se as bandas, o que gera o aspecto visto na figura:
A eletroforese de proteínas é geralmente realizada em géis feitos de polímeros.
Eletroforese em gel de agarose: A agarose é um polissacarídeo linear de galactose e um derivativo de galactose associado através de ponte de hidrogênio. Mais utilizada na separação de fragmentos longos de DNA. Quando O DNA é submetido a luz UV ele DNA ‘brilha’ e o gel apresenta um padrão de bandas, onde cada banda é um fragmento de dna de determinado tamanho.
A distância que o fragmento percorreu a partir do ponto de aplicação da corrente elétrica, é comparada com a distância que outros fragmentos de tamanhos conhecidos percorreram no mesmo gel. Esses