eletricidade
Baseados na função que exerce, podemos definir transmissão como o Transporte de energia elétrica caracterizado pelo valor nominal de tensão:
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 KV até 750 KV, incluindo neste intervalo as tensões de 230 KV, 345 KV, 440 KV e 500 KV. As linhas com tensões nominais iguais ou superiores a 230 KV forma a chamada rede “Básica” de transmissão.
Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 KV, 69 KV ou 88 KV e 138 KV e alimentam subestações de distribuição. Normalmente operam em tensões inferiores àquelas dos sistemas de transmissão. Nascem nos barramentos das subestações regionais e terminam em subestações abaixadoras locais. Das subestações regionais, em geral, saem diversas linhas de subtransmissão tomando rumos diversos.
No Brasil existe um sistema que opera em corrente contínua, o Sistema de Itaipu, com nível de tensão de ± 600 KV.
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente pelos geradores, subestações de elevação de tensão(podendo ser apenas um transformador), linhas de transmissão, subestações seccionadoras e/ou interligadoras e subestações transformadoras abaixadoras.
Na transmissão em corrente contínua a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das subestações conversoras junto á subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto à subestação abaixadora (para inversão da corrente) e ainda pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.
As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo inferior aos de linhas em corrente alternada enquanto que as subestações conversoras apresentam custo elevado. Portanto, a transmissão em corrente contínua apresenta-se vantajosa na interligação de sistemas com freqüências diferentes ou para transmissão de energia a grandes